A primeira vez que vi o Museu do Amanhã no Rio, foi da Ponte Rio Niterói, uma silhueta bonita de longe, mas só uma silhueta, devido à distância. Ele havia acabado de ser inaugurado em 17/12/15 e eu estava chegando ao Rio de Janeiro para passar o Natal com minha família em Niterói, somente uma semana após.
Ele estava fresquinho, uma grande novidade para amantes de museus, como eu, mas meu interesse naquela época era somente aproveitar da companhia da minha família em uma data tão especial. E assim fiz, mas o registro do museu ao longe não saiu de minha memória, precisava ver de perto e por dentro.
E minha oportunidade chegou neste ano, aproveitando o feriado de 1 de maio, e foi uma grande surpresa descobrir que o Museu do Amanhã superaria em muito minhas expectativas.
A arquitetura do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava é um espetáculo e a gente demora a entrar no museu de tão bonito que o prédio é e de tantas as opções de apreciá-lo do lado de fora. Realmente uma obra de arte, uma maravilha para nossos olhos.
O Museu do Amanhã está localizado em um píer, em uma ampla área na Praça Mauá, às margens do mar e dá vista para o renovado Porto Maravilha, que fica bem ao lado, a Ponte Rio Niterói e a Ilha das Enxadas.
Quando chegamos já fiquei encantada com a apresentação de dois índios que tocavam várias flautas artesanais, criando uma ambientação que tem tudo a ver com o espírito do Museu do Amanhã, de preservação da cultura, das artes e do meio ambiente.
Não sei a nacionalidade dos índios, mas pareciam ser da América Latina mesmo, peruanos, bolivianos talvez, só sei que deram um verdadeiro show para os visitantes do museu, logo ali na entrada.
Tentamos comprar os ingressos presencialmente, mas eles já tinham se esgotado, então tivemos que comprar pela internet no site do Museu e voltamos no dia seguinte.
Pagamos R$ 20,00 para adultos e R$ 10,00 para estudante, achei um preço justo, razoável e bem popular, sendo inclusive gratuito para estudantes da rede pública de ensino fundamental e médio e professores da rede pública de ensino e universidades públicas.
Crianças até 5 anos e adultos acima de 60 anos também não pagam, além de guias de turismo e acompanhantes necessários de portadores de deficiência.
Ao redor do Museu do Amanhã foram plantadas espécies da flora brasileira, como forma de valorização do nosso patrimônio ambiental, tais como: Pitangueira, Guriri, Abricó da Praia, Imbê ou Guaimbê, Salsa da Praia, Aroeira, entre tantas outras variedades típicas do nosso país.
Entrando no museu, a impressão não muda, fiquei encantada com o cuidado no atendimento ao visitante, a estrutura montada, somente com um porém, os banheiros são poucos e alguns estavam interditados, o que ocasionava filas de espera. Esse foi o único ponto negativo que posso falar do Museu do Amanhã.
No grande saguão, uma loja à esquerda vende artigos confeccionado com materiais recicláveis, roupas, quadros, imãs, canetas, uma variedade de produtos com a marca e as cores do logo do Museu do Amanhã. Comprei um imã de geladeira como sempre faço, dos países e atrações que visito, para minha coleção.
Á direita um café para os visitantes comerem e beberem algo, enquanto descansam em cadeiras e sofás confortáveis.
Subindo uma escada podemos percorrer as grandes galerias, o museu é enorme, e as salas de projeções e painéis com exposições de imagens e vídeos de diversas paisagens do mundo todo.
Um imenso globo pairava sobre as cabeças dos visitantes, girando e mostrando as mudanças climáticas do planeta, muito interessante.
É aí que o museu te mostra a que veio, de tantas paisagens lindas, habitats, povos, animais e tradições culturais que ele exibe, o visitante se vê enebriado com tanta informação e beleza e é difícil não assimilar a mensagem de que devemos preservar o planeta para não perdermos tanta riqueza e sermos os maiores prejudicados.
Um fato que me fez admirar ainda mais o Museu do Amanhã foi que, de tão enebriada com as imagens e vídeos, acabei perdendo minha máquina fotográfica e vim embora para Minas Gerais sem ela.
Chegando aqui procurei informações no site do Museu e vi que precisaria que alguém fosse ao Achados e Perdidos para saber se o objeto tinha sido encontrado.
Minha irmã foi ao Museu dois dias depois de nossa visita e lá estava a minha máquina, do jeito que deixei, recuperada e à minha espera.
Fiquei muito feliz e surpresa com a condução do Museu de realmente privar pelo bem estar e segurança dos visitantes, embora eles não fossem responsáveis caso minha máquina não fosse encontrada.
A culpa seria totalmente minha pelo meu descuido e negligência, mas foi muito bom recuperar um objeto estimado e de valor, mais um ponto para o Museu do Amanhã.
Se você também gosta de museus, que tal conferir vários outros que a Klécia, do blog Fui Ser Viajante, reuniu neste post: 41 museus para visitar de graça no Rio de Janeiro. É uma seleção imperdível e que pode ser aproveitada gratuitamente na Cidade Maravilhosa. Aproveite!
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Muito bacana Gisele. Parabéns
Muito obrigada, Rubens, grande abraço.