Uma das gratas surpresas de nossa viagem ao Porto foi conhecer o Banco de Materiais da Câmara do Porto, um daqueles lugares que parece que o mundo parou para que você pudesse admirá-lo sem pressa.
Meu objetivo era visitar um museu que contasse a história dos azulejos portugueses, tão característicos das fachadas do Porto, algo tipo o Museu Nacional do Azulejo, localizado em Lisboa.
Eis que perguntando no hotel onde estávamos hospedados, nos indicaram o Banco de Materiais da Câmara do Porto, praticamente um museu, mas com um objetivo ainda maior.
O Projeto
O objetivo principal do Banco de Materiais da Câmara do Porto é salvaguardar os materiais característicos das construções que projetam a imagem da cidade, principalmente as fachadas em azulejos.
Os materiais de construções demolidas ou degradadas são recolhidos, restaurados e acondicionados adequadamente para que possam retornar em reformas e recuperações de outros imóveis, sendo doados sem custo algum para os proprietários.
É um projeto que garante a sobrevivência das características tão peculiares da cidade do Porto, permitindo a manutenção do colorido, beleza e referência da cidade.
Localização: Praça de Carlos Alberto, 71 – Porto – Portugal
O que ver no Banco de Materiais da Câmara do Porto
Se prepare para ver os mais lindos azulejos portugueses, tão raros e distintos que seu olhar até se perde, mesmo sendo uma exposição pequena, é admirável a diversidade desses objetos.
Além dos azulejos expostos individualmente, existem painéis completos com a inigualável tonalidade em azul-cobalto, do século XIX, e outro colorido com figuras de anjos e guirlandas de flores. Lindos!
Telhas em faiança, placas indicativas das ruas, grades e pisos de ferro, batedores de portas e uma coleção de objetos em estuque, típicos das construções mais antigas, podem ser encontrados no Banco de Materiais da Câmara do Porto.
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O visitante pode ainda visitar o hall de entrada do Palacete dos Viscondes de Balsemão, onde está localizado o Banco de Materiais da Câmara do Porto, como fizemos, e admirar as paredes intactas com lindos azulejos portugueses e uma maravilhosa escadaria dupla com corrimão em ferro. É um plus que vale a pena incluir na visita.
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Gisele, achei muito legal sua ideia para esta BC sobre museus. A arquiteta que vive enrustida em mim iria adorar conhecer o banco de materiais da câmara do Porto.
Obrigada, Márcia, então tenho certeza de que você iria amar conhecer também. Beijos.
Eu tenho casa a meia hora do Porto e não exagero se disser que visito a cidade com frequência. No entanto, nunca tinha ouvido falar desse Banco de Materiais da Câmara do Porto. Que maravilha quando um “velho conhecido” nos surpreende desta forma. Um trabalho muito meritório, ainda que meio desconhecido dos locais e dos turistas.
Os azulejos expostos são lindos, não dá vontade de trazer todos para casa?
Grata por este segredo revelado.
Beijinhos
Foi uma alegria visitar este local tão importante para a cidade do Porto, não deixe de conhecer quando for ao Porto, já que para você é tão perto. Claro, tive vontade de trazer todos os azulejos para o Brasil, rsrs. Grande beijo, querida.
Impressionante esse projeto do Banco de Materiais da Câmara do Porto, além de restaurar e guardar, ainda faz doação sem custo algum! Fiquei curiosa para saber como essa doação é feita, possivelmente tem que apresentar um projeto de construção e preservação, eu imagino. Por acaso eles vendem alguns exemplares lá?
Dica anotada para quando eu for ao Porto. bjs Gi
Com certeza o interessado precisa apresentar um projeto sim, Zudi. Quanto à venderem alguns exemplares, eles não vendem, é para o objetivo de preservação da imagem da cidade mesmo. Não perca a chance de conhecer quando for ao Porto, Zudi, é uma cidade incrível. Beijos.
Eu adoraria visitar o Banco de Materiais da Câmara do Porto. Que acervo incrível! Quantas histórias guardadas por cada um desses azulejos! Quanta beleza!!
É uma beleza mesmo, Denise, vale a pena conhecer. Beijos.
Oi Giii,
que interessante o Banco de Materiais da Camara do Porto! Eu não sabia da existência desse lugar! Poxa, logo eu, arquiteta não aproveitei minha viagem para conhecer esse acervo tão rico.
Mas, adorei que você compartilhou, pois vou colocar na minha lista de programas para a próxima viagem.
Beijão,
Mari
Oi, Mari, que pena mesmo, na próxima não se esqueça, vale a pena conhecer. Beijos.