Sou apaixonada pela Grécia e tudo que remete à sua história e cultura chama a minha atenção. Ainda não tive a oportunidade de conhecê-la, mas tenho a certeza de que ainda terei este prazer, como tive a certeza de que iria conhecer alguns lugares que pareciam inatingíveis e que acabei visitando tempos depois. Coisas da vida e como diz a célebre frase que adoro: “Cuidado com o que deseja, pois pode se tornar realidade!” 

Pois foi assim que fui parar na Casa do Baile, em Belo Horizonte, em um belo dia de primavera, com meu marido como excelente companhia e para ver a exposição Atenas e sua Acrópole – Narrativas Recíprocas.

Casa do Baile em integração com a Lagoa da Pampulha 

Não falei que o dia estava lindo?

A Casa do Baile faz parte do Conjunto Arquitetônico da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, e é referência da arquitetura modernista brasileira com projeto assinado por Oscar Niemeyer e paisagismo de Roberto Burle Marx. 

Em frente à Casa do Baile

A Exposição Atenas e sua Acrópole é pequena como é o espaço que a acolhe, mas não menos importante, pois no salão da Casa do Baile estão expostas 13 cópias de esculturas produzidas pela Caixa de Recursos Arqueológicos da Grécia e 40 imagens de fotógrafos importantes que foram convidados a registrar sua impressão sobre a Acrópole e a cidade de Atenas.

Escultura com as fotos ao fundo

Em meio às peças expostas

Auditório de 53 lugares com recursos multimídia

 A Exposição Atenas e sua Acrópole – Narrativas Recíprocas ficará em cartaz até 30/11/14, com entrada gratuita, e sua proposta é ampliar o intercâmbio com culturas distantes. 

Algumas das peças em exposição

O teto se destaca no ambiente

Painel com as fotografias sobre o tema

Fotografia de Alexandros Vogiatzakis

A Casa do Baile foi inaugurada em 1942 e construída pela Prefeitura de Belo Horizonte para ser espaço de lazer e entretenimento nas noites belo-horizontinas. Em 2002, após ser restaurada, foi reaberta e transformou-se em Centro de referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, vinculado à Fundação Municipal de Cultura.

Maquete da Casa do Baile à venda

Vista da Lagoa da Pampulha de dentro da Casa do Baile

Azulejos azuis se integram ao cenário da lagoa 

Na área externa

Jardins de Burle Marx

Me lembraram as telas de Monet, e Giverny, onde este artista viveu

A pequena ponte

sobre um braço da lagoa

Oscar Niemeyer afirmou ter sido este o projeto que mais se ocupou das curvas, uma das suas grandes marcas, e fez assim com que a Casa do Baile se integrasse à Lagoa da Pampulha, seguindo a linha da ilha. Como uma dança em um baile de gala, curvas, corpos, arranjos e letras musicais…