Hoje, o blog participa da Blogagem Coletiva #deuruim, onde vários blogueiros contam as suas desventuras em suas andanças pelo Mundo. Como todo mundo tem perrengue em viagens e eu também, conto aqui uma das minhas experiências que pretendo nunca mais repetir. Aproveitem as dicas, o pessoal sabe do que está falando.
A primeira vez que viajei para fora do país já fiquei sabendo de um tal de Tax Free; você faz suas comprinhas, preenche uns documentos e ulalá, recebe parte do dinheiro gasto de volta.
“Que marrrravilha”, já diria nosso querido chef francês Claude Troisgros, natural do país onde aconteceu a minha primeira decepção com o sistema Tax Free.
Foi em Paris, mais precisamente no Aeroporto Charles de Gaulle, que fiz a minha primeira tentativa de receber de volta os 12% dos impostos pagos em minha compras, conhecido como Détaxe na França.
O enfrentamento da burocracia já começa nas lojas, logo após o pagamento no caixa, aí a vendedora que te atendeu vai procurar onde estão os formulários e envelopes para serem preenchidos, parece que não é uma coisa habitual e rotineira, sei lá.
Todo mundo já sabe que em aeroportos internacionais as filas são enormes só para fazer o check in para o embarque, mas até aí tudo bem, porque faz parte da viagem, além de pesar as malas, distribuir os pertences com os companheiros para equilibrar os pesos, apresentar passaportes, passagens, etc.
Só que, antes do check in, você deve passar também pela fila da alfândega para entregar os documentos do Tax Free aos fiscais e pode ser que eles te peçam até para apresentar os produtos adquiridos.
Em Paris, uma funcionária respondia às dúvidas de todos que estavam na fila ao mesmo tempo, todo mundo com pressa e ela sozinha e irritada tentando dar conta do recado. Comigo não foi diferente, me respondeu rispidamente e quando fui atendida no guichê não havia dinheiro em espécie e eu só receberia pelo cartão de crédito.
Me dirigi à caixa de correios do aeroporto, inseri o envelope preenchido conforme fui orientada e até hoje estou aguardando pelo meu detaxe e já fazem sete longos anos. Nem meus companheiros de viagem receberam também.
Minha segunda experiência foi em Paris também, mesmo aeroporto, mesma burocracia e mesmo resultado, a história se repetiu, nada de ver meu dinheirinho retornar.
Só uma coisa valeu nesta vez, enquanto eu aguardava na fila eu vi um artista famoso, Jean Reno, passando por mim e subindo a escada rolante com uma maleta metálica linda. Ele fez parte do elenco do filme O Código da Vinci, filmado em Paris.
Sempre vejo pessoas famosas em aeroportos, já vi a Ana Maria Braga com um cachorrinho cor de rosa, o Evandro Mesquita (por duas vezes), O Victor Belfort com a Joana Prado (a ex feiticeira), um time inteiro de vôlei com atletas conhecidas, o ator Fábio Lago (o Oziel da novela A Regra do Jogo), o Oscar Filho (antigo apresentador do CQC), a veterana atriz Laura Cardoso, o cantor Agnaldo Timóteo, o ator José Wilker e por aí vai. Enquanto fico nas filas, os famosos circulam, mas este é outro assunto, rsrs.
Já a minha terceira e última vez (eu garanto) de Tax Free, foi em Lisboa, Jesus toma conta, ninguém merece.
Procuramos por uma agência de atendimento de Tax Free no Shopping Colombo e ficamos aguardando outras pessoas serem atendidas (demorou), quando chegou nossa vez, com muito custo consegui receber o imposto de uma compra, tipo uns 15 euros.
Quando o funcionário foi processar o segundo documento, o sistema simplesmente saiu do ar e não voltava por nada desse mundo. O nosso atendente, impaciente e mal educado, saiu até para almoçar e nos deixou esperando, aí desistimos.
No aeroporto procuramos pela alfândega e deparamos com uma fila enorme, nem tentamos, porque não daria tempo de pegar nosso vôo. Conclusão, o valor que eu havia recebido acabou sendo descontado do meu cartão de crédito com 15% de multa por não ter entregue o documento na alfândega. Afff!!!
Não é atoa que já existe aquele ditado: “Um é pouco, dois é bom, três é demais!. A quarta vez não me pega, porque realmente não vale a pena. Mesmo que você consiga receber o valor do imposto de volta, acho que não compensa a burocracia e ficar em filas, já que o seu tempo está correndo em moeda estrangeira, geralmente em dólares e euros.
Não seria melhor deixar de receber o Tax Free (se conseguisse) e aproveitar seu tempo curtindo mais a cidade e as atrações que pretende visitar? Eu acho!!!
Bom, essa é a minha história na Blogagem Coletiva #deuruim. Quer saber a dos outros blogueiros? Tem muita coisa engraçada, vale a pena dar uma olhada para se divertir muito, afinal, quem não teve um perrengue em alguma viagem?
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Ei Gi! Menina, que trabalheira!!! Eu também tentei uma vez receber o tax free em Paris e não consegui; na época eu estava fazendo meu intercâmbio e eles disseram que eu não podia receber (mesmo estando voltando pro Brasil) porque eu era considerada moradora. Tudo bem, eu entendo. A minha mãe estava comigo e conseguiu as taxas de volta das coisas que ela comprou (se eu soubesse tinha passado minhas notas pra ela antes...hahaha). O cara pagou em dinheiro e aproveitamos a graninha extra pra fazer mais umas comprinhas no free shop. Mas, realmente, é uma trabalheira viu! Beijosss
Trabalheira demais, Stephanie, que bom que sua mãe conseguiu. Obrigada, beijo.
Que perrengue... essa burocracia é só para inviabilizar o negócio
Com certeza, Adriana e eles são bons nisso, viu? Obrigada.
Oi, Gisele
Bom saber que é assim,eu nunca me interessei porque meu filho falou que teria que gastar acima de um certo valor em lojas que tem esse tax free para depois ser reembolsada e como eu nunca compro nada caro nem fui ver como isso funciona.
Foi bom, porque não perdeu seu tempo em filas e preenchendo formulários, Lilian. Obrigada e beijo.
Olha, ninguém pode dizer que você não tentou! Eu e meu marido fugimos de tudo quanto é burocracia, por isso acho que tentamos só uma vez, mas como a fila estava grande, desistimos. Eu nem sabia de todos esse problemas e de nem receber depois de ter feito tudo o que pediram.
Concordo com você, é melhor aproveitar passear pelas cidades! :)
Isso mesmo, Ana, usar o tempo conhecendo mais as cidades é bem melhor. Obrigada.
Caramba que carma hahaha Eu sempre faço e sempre consigo meu refund!! Só tive problema uma vez no aeroporto de Budapeste, pq a guardinha da cabine do tax free ficou P.. da vida pq acordei ela as 3h da manhã! Não tinha culpa se meu vôo era as 5h. hahaha Ela fez de tudo pra dificultar, pediu para eu mostrar todas as compras para comprovar, mas no fim consegui!
Conseguiu sim, mas que preço alto que pagou também, não é, Marianne. Eles fazem de tudo pra gente desistir, aff. Obrigada pela visita.
Sorte que aqui no Chile, na maioria das lojas conhecidas, já te dão o desconto quando você mostra o passaporte!
Ponto pra América do Sul =)
Ponto mesmo, Camila, facilita a vida do turista, diferente da Europa que parece que querem mesmo é que a gente desista de receber o refund. Obrigada.
Eita, acho que usei o Tax Free apenas uma vez. Não foi com o pagamento em espécie, mas tenho quase certeza que recebi no cartão de crédito.
Mas é o que você disse, três já é demais... rs
Isso mesmo, Édson, eu até dei oportunidade para o Tax Free, mas ele não conseguiu me convencer de que vale a pena enfrentar tanta burocracia e filas. Obrigada pela visita.
Oi, Giseli! A primeira vez que vi isso, me informei na loja e haviam tantos passos a seguir que no meio da explicação já desisti!! heheh Nunca entraria numa dessas... prefiro pagar um pouco mais e ficar tranquilo e sossegado, tá loco!!
Hoje em dia eu também penso como você, Luis Felipe, depois dessas furadas, nunca mais. Obrigada.
Nossa, realmente é muito trabalho para pouco esforço. Também acho que não vale a pena. Eu já tinha ouvido falar do Tax Free, mas nunca pesquisei mais a fundo. Bom que agora já sei que nem preciso perder meu tempo, rs.
Eu sempre procuro famosos nos aeroportos, mas nunca acho! hahaha só uma vez que fui pra Europa no mesmo voo da seleção feminina de vôlei.
http://www.foconomundo.com.br
Nossa, então não precisa mais procurar pelos famosos, porque viajou com um turma inteira, um time de vôlei. A sua experiência foi por atacado, rsrs. Obrigada, Débora.
Minha história com a devolução do tal Tax Free: Cheguei no aeroporto de Paris....olhei a filona imensa e UM atendente e ... tchau, obrigada! Nem tentei...
E mesmo assim deu dor de cabeça pq foi bem isso que vc falou.. a cada loja era um PARTO conseguir os tais papeis... nenhum vendedor sabia o que fazer, quando sabia fazia de má vontade e numa lerdeeeeza sem fim... lá pela quarta loja desisti de vez... Nem peguei mais papel nenhum...
Fim de caso, nem os quatro que peguei consegui reembolso por causa do caos no aero...
Parece até que fazem de propósito pra gente desistir mesmo!
Curti o post! Concordo com vc.. tx-free pra mim nunca mais!
Temos a mesma opinião então, Simone, para mim também nunca mais! Obrigada.